Foto: Deputado Delegado Caveira (PL-PA), de óculos escuros, estende faixa em apoio a Trump na Câmara
A decisão do Partido Liberal (PL), maior bancada da Câmara, de expulsar o deputado Antônio Carlos Rodrigues (SP) por defender o Ministro Alexandre de Moraes e criticar Donald Trump revela uma submissão inaceitável aos Estados Unidos. Em vez de proteger a soberania nacional — dever mínimo de qualquer partido brasileiro —, a legenda endossa ataques do governo norte-americano contra o Brasil, incluindo tarifas abusivas sobre nossas exportações.
A bancada (95 deputados) é usada para um único fim: aprovar um projeto de anistia para acusados de tentativa de golpe de Estado, com foco em blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa obsessão ignora demandas urgentes do país, paralisando projetos nacionais essenciais.
Subserviência como Estratégia
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP), figura central no lobby pró-Trump, declarou abertamente que seu objetivo não é o Brasil, mas evitar a prisão do pai: "Se houver cenário de terra arrasada, pelo menos estarei vingado".
- Sóstenes Rodrigues (Líder do PL na Câmara) obstruiu votações até que a anistia seja aprovada. Em ato grotesco, fez a Comissão de Relações Exteriores elogiar Trump no mesmo dia do anúncio das tarifas contra o Brasil.
- Delegado Caveira (PL-PA) protagonizou cena vergonhosa ao estender faixa com o slogan "Make America Great Again" no plenário, celebrando quem agride nossa economia.
- Carlos Portinho (Líder do PL no Senado) ameaçou prender ministros do STF caso a anistia não seja votada, priorizando claramente interesses pessoais sobre os nacionais.
Conclusão: Traição ao Mandato
O PL transformou sua representatividade em instrumento de capitulação. Aliados a um presidente estrangeiro que desrespeita nossa soberania, seus líderes promovem o caos institucional e sabotam a economia brasileira para atender a agendas pessoais e antidemocráticas. Enquanto o país enfrenta desafios críticos, a maior bancada federal enterra a dignidade nacional em troca de impunidade.
