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Minha Jornada com o Pequeno Príncipe (por Liliana Medeiros)

Publicada em: 27/05/2025 09:17 - Artigos

Introdução: Um Encontro sob as Estrelas

Assim como o Pequeno Príncipe deixou seu asteroide B612 para explorar outros mundos, minha jornada com o clássico de Antoine de Saint-Exupéry começou em um momento de inquietação. Nas páginas desse livro aparentemente infantil, encontrei um espelho para minhas dúvidas, medos e descobertas.  metáfora íntima sobre amor, perda e o que significa "cativar" alguém. 

Capítulo 1: O Encontro com a Raposa e a Arte de Criar Laços

“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.” 

A Raposa me ensinou que relacionamentos não são acidentes: são construídos com paciência e confiança.  Assim como a Raposa, entendi que criar raízes exige tempo — e que a despedida, por mais dolorosa, não apaga a beleza do vínculo.

Capítulo 2: A Rosa Única e o Amor que Floresce na Imperfeição

“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante.”

Minha “rosa” tem espinhos. Pode ser um amor difícil, um projeto que exigiu sacrifício ou até uma versão minha que precisei aprender a aceitar. Como o Príncipe, precisei viajar para entender que a perfeição não existe —  mesmo com falhas, era minha rosa única. 

Capítulo 3: O Planeta do Acendedor de Lampiões e a Tirania do Tempo

“Trabalho é coisa séria, mas não sei mais o que é ser sério.”

O Acendedor de Lampiões, escravo de sua rotina, fez-me questionar: quantas vezes me perdi em obrigações vazias, esquecendo de olhar o pôr do sol?   até perceber que equilíbrio não é luxo, mas necessidade. Aprendi a acender lampiões e contemplar as estrelas. 

Capítulo 4: O Geógrafo e a Coragem de Escrever a Própria História

“O geógrafo registra apenas o que é eterno, mas não há nada eterno no universo.”

Por anos, busquei mapas prontos para seguir: regras sociais, expectativas alheias. O Geógrafo me mostrou que a vida é feita de mudanças.

Capítulo 5: A Serpente e o Medo do Adeus

“É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros.”

A Serpente, símbolo da morte e do recomeço, me confrontou com perdas que tentava ignorar. Aprendi que transformação exige coragem de deixar partir. Hoje, vejo a mordida da Serpente não como fim, mas como convite a renascer.

Conclusão: O Pôr do Sol que Nunca se Repete 

O Pequeno Príncipe não é um livro, é um baú de espelhos. Cada releitura mostra uma nova face de mim: a criança que desenha jiboias, o adulto que precisa reaprender a ver. Se um dia nos cruzarmos sob as estrelas, saberei reconhecer seu sorriso — pois, como eu, você carregará no olhar a saudade de um asteroide distante e a gratidão por ter aprendido a cativar. 

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”  

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